Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi
Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi | |
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Informações gerais | |
Tipo | reserva natural, arquivo público, centro educacional |
Inauguração | 14 de fevereiro de 1970 |
Página oficial | https://www.augustoruschi.com.br/ |
Área | 290 000 m² |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Aracruz, ES |
Coordenadas | 19° 58′ 16″ S, 40° 08′ 32″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, também conhecida pela sigla EBMAR, é uma reserva natural fundada pelo naturalista Augusto Ruschi em 14 de fevereiro de 1970, localizada no município de Aracruz, no interior do estado do Espírito Santo.[1][2][3]
História
[editar | editar código-fonte]A Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi nasceu no ano de 1970, na cidade de Aracruz, sendo fundada pelo naturalista Augusto Ruschi - importante pesquisador brasileiro - como um braço do Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBML), localizado em Santa Teresa, também fundado por Ruschi.[4][5][6] No ano de 1983, a estação tornou-se parte do Patrimônio Histórico Federal tornando-se um órgão independente do MBML.[7][8]
No ano de 1988, ocorreu sua formalização do espaço como empresa, com a criação e implantação do projeto de educação ambiental Projeto Arca de Noé, realizando parcerias nos municípios da Grande Vitória (ES) e trazendo os estudantes de escolas públicas e particulares buscando coordenar visitas guiadas.[1][9][10]
A entidade participa de diversos iniciativas e possui uma série de parcerias. Na ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, foi um dos representantes do Brasil na reunião.[11][12][13] A instituição também possui parcerias com empresas estatais como a Petrobras, universidades como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), além de empresas da iniciativa privada como a Imetame Metalmecânica e a Aracruz Celulose, que são obrigadas a realizar compensação ambiental.[14][1][15]
Atualmente, a instituição possui cerca de vinte e nove hectares de florestas recuperadas e não possui fins lucrativos, buscando se converter numa organização que promove a educação ambiental, a conservação da natureza, o resgate a a difusão de patrimônio cultural e histórico.[16][17]
A organização está alinhada com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), conjunto de normas e leis que visam criar unidades de conservação.[18][1]
Arquivo público
[editar | editar código-fonte]No local também funciona um arquivo público com materiais ambientais adquiridos e organizados por Augusto Ruschi e André Ruschi.[7] O acervo é constituído por cerca de cinco mil metros lineares em documento em papel além de cerca de cinquenta mil materiais iconográficos, entre eles slides, fotografia, negativo fotográfico e ilustração, CD e VHS, revistas, livros, moedas e cédulas, troféus, medalhas e objetos pessoais de Augusto Ruschi tais como carteiras, pastas de couro e instrumentos de trabalho.[7]
O arquivo tem como foque materiais sobre meio ambiente, fauna, flora, dentre outros assuntos que englobem a questão ambiental.[19] Devido sua importância, faz parte do circuito nacional de arquivos organizado pelo Arquivo Nacional (AN), localizado no Rio de Janeiro.[7][20]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Site oficial
- Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi no Facebook
- Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi no Instagram
- Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi no YouTube
- Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi no TripAdvisor
Referências
- ↑ a b c d «Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi». Augusto Ruschi. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ «Augusto Ruschi». UOL. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ «Aracruz». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ «Histórico EBMAR». Augusto Ruschi. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ Reis, Tiago (28 de maio de 2014). «O Museu de Biologia Professor Mello Leitão». Rotas Capixabas. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ «Santa Teresa». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ a b c d «Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi - Dibrarq». Arquivo Nacional. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ «Augusto Ruschi». Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. 10 de fevereiro de 2022. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ Lana, Renato (18 de novembro de 2022). «Visitas técnicas dos projetos "Escola no Aricanga" e "Escola no Manguezal" atraem a curiosidade de alunos». Prefeitura Municipal de Aracruz. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ Bom Dia ES | Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi oferece atrações da natureza aos turistas no ES | Globoplay, consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ Dutra, Paulo (4 de abril de 2016). «Morre Biólogo André filho do Ambientalista Augusto Ruschi». Folha Diária. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ Ribeiro, Luiz (4 de abril de 2016). «Morre ambientalista que alertou sobre danos do desastre de Mariana no mar». Estado de Minas. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ Castro, Ruy (2003). Carnaval no fogo: crónica de uma cidade excitante demais. [S.l.]: Companhia das Letras
- ↑ «Plano de Manejo da APA de Conceição da Barra» (PDF). Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. 2013. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ «Maiores ativos ambientais do ES foram inspirados em Augusto Ruschi». Século Diário. 2 de janeiro de 2017. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ «As belezas da Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi (ES)». FuiAcampar. 2 de abril de 2014. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ Villela, Flávia (9 de novembro de 2015). «Rompimento de barragens ameaça vida marinha do Espírito Santo, diz biólogo». Agência Brasil. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ «Sistema Nacional de Unidades Conservação - SNUC». Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ «Passarinhadas 2018». Amoaves. 2 de abril de 2021. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ Otavio, Chico (5 de janeiro de 2022). «Depois de apontarem esvaziamento do Arquivo Nacional por decreto de Bolsonaro, chefes são exoneradas». O Globo. Consultado em 15 de junho de 2022